quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Marzuk, empório árabe

“Marzuk” é uma palavra de saudação que expressa desejo de prosperidade e abundância, significa também abençoado por Deus.

Pães produzidos pela loja
É assim que o pessoal do Marzuk, empório árabe, nos recebe na primeira página de seu menu. O cardápio começa com uma simpática apresentação da casa e da comida árabe, uma mensagem de boas vindas, e nos faz sentir como se aquela comida realmente tivesse sido preparada especialmente para nós.

Aberto desde 2009, o empório traz receitas originais e centenárias da família Cury, radicada no Brasil desde o século passado. O pão é artesanal e, segundo eles, o manuseio e sabor vêm da lembrança de seus antepassados. 
Decoração em madeira

O local é decorado com lanternas, cordas, tecido no teto (imitando uma tenda) e muita madeira. Nas prateleiras encontramos produtos típicos da culinária árabe, como frutas secas, castanhas, azeites, molhos e doces importados. A maioria dos clientes sai carregando uma sacolinha, levando alguma especiaria para casa.

No horário do almoço o fluxo é intenso, mostrando que várias pessoas optam por substituir o almoço tradicional por pães, pastas, quibes, kaftas, charutos e esfirras. A loja está sempre movimentada, mas o pico é no fim de tarde, quando muitos vão para lanchar ou levar o lanche pra casa. 
Ao centro de todas as mesas, você encontra um cesto com molho de alho, molho de gengibre, azeite e molho de pimenta árabe com tahine (pasta de gergelim). Vale a pena experimentar todos e descobrir os sabores diferentes que a culinária árabe nos apresenta.

"Dedo aberto", café e calda de flor de laranjeira
No dia que fui visitar o Marzuk para escrever esse post, tomei um café e comi um “dedo aberto” (doce folhado de nozes). Levei pra casa a esfirra de queijo árabe com tahine e zatar (tempero muito utilizado por eles), a esfirra de carne, o pão produzido pela casa, e algumas pastas. Estava tudo ótimo, e o pão é bem gostoso, mais úmido que o pão sírio tradicional.

O espresso não veio acompanhado pela água com gás, e eu não entendo porque alguns estabelecimentos fazem isso. Por mais que eles não sejam um café, não é uma coisa muito complicada nem cara de se fazer. E para pessoas, como eu, que apreciam um bom café, faz toda a diferença.
Comidinhas que levei pra casa

O “dedo aberto”, apesar do nome estranho, estava uma delícia! Massa folhada não é uma coisa que todo mundo acerta, e a deles estava perfeita, super crocante, e não dava aquela sensação desagradável de manteiga grudada no céu da boca, sabe? Perguntei pra uma funcionária se eles produziam os doces e ela me disse que não, que vinha de São Paulo. Uma pena, mas pelo menos são muito gostosos. Junto com o “dedo aberto” veio uma calda de flor de laranjeira, um ingrediente bastante usado por eles (na confeitaria brasileira também tem sido utilizado para tirar o cheiro de ovo de algumas preparações).

Itens vendidos congelados
Fotos antigas da família Cury


 Uma coisa legal é que eles vendem favas de baunilha, produto não muito fácil de encontrar, nem muito fácil de pagar. Um vidrinho com 2 favas custa R$24,90.

O Marzuk é uma ótima opção quando se quer ir a um local agradável, comer uma comidinha saborosa, rápida e com temperos surpreendentes!


Endereço: SCLS 106, Bloco B, Loja 31 - Brasília-DF
Telefones: (61) 3443-0328 ou 3443-0329



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